“Reinventar o lugar onde habitamos.“ Essa é a ambição de uma nova tendência que está a cativar o setor imobiliário: o coliving.
O coliving é, ainda, um conceito discreto. Chegou dos Estados Unidos nos anos 2000 e tem seduzido pelo seu princípio (misturar compartilhamento de apartamento e compartilhamento de trabalho), pela acessibilidade (viver no coração de uma grande cidade sem ter que gastar uma fortuna no final do mês) e pela qualidade de vida (serviços dignos de um hotel).
Mas o que significa exatamente coliving
? O que é e como funciona a tendência de moradia partilhada? Será só um efeito de moda ou será algo com futuro e possibilidade de vincar no mundo imobiliário? Enfim, no artigo de hoje a homify pretende esclarecer as suas dúvidas. Por isso, não perca de seguida todas as informações sobre alojamento coliving.
Coliving
é um modo de vida onde se mistura Coworking e alojamento partilhado. Para os matemáticos (ou não), uma pequena equação: Coliving = coworking + alojamento partilhado.
“Coliving”, em inglês, significa simplesmente “Living together (co)”. Na palavra “living”, incluímos tanto a nossa vida pessoal (dormir, comer, sair juntos) e a nossa vida profissional (trabalhar, fazer networking).
Viver em Coliving significa, portanto, compartilhar um espaço de vida e de trabalho (sim, ambos) com outras pessoas. Moramos num apartamento/ moradia compartilhada, e o mesmo espaço também é um espaço de trabalho.
Quando moramos numa casa partilhada partilhamos o mesmo teto
. Quando tudo corre bem, também podemos partilhar momentos sociais, ser amigos, etc. Por isso, partilhamos sobretudo um aspecto da nossa vida social. Mas a vida profissional não é partilhada.
Na Coliving, também partilhamos a vida profissional. Trabalhamos lado a lado, como num espaço de coworking. Podemos organizar workshops, ajudarmo-nos uns aos outros, procurar conselhos de profissionais mais experientes que vivem no espaço de co-living, entre outras questões que envolvem o trabalho.
Num espaço de coworking, trabalhamos no mesmo espaço, discutimos negócios ao meio-dia, fazemos networking… Mas fora do horário de trabalho, todos voltam à sua vida pessoal e social. A vida pessoal não é partilhada com colegas no espaço de coworking.
Num espaço Coliving, escovamos os dentes ao lado do colega, vemo-nos de pijama pela manhã, sabemos se alguém está com um problema ou não… Somos portanto mais que colegas de coworking, sabemos mais coisas sobre as vidas pessoais de outras pessoas.
Hoje em dia, já se procurar criar alguns espaços de coliving para receber comunidades que tenham interesses comuns: meio ambiente, tecnologia, arte, viagens, entre outros.
Mas afina quem procurar um lugar que seja o espaço de vida pessoal e profissional? Um espaço onde não separamos mais esses dois mundos?
A resposta é empreendedores, startups, freelancers, artistas ou criativos. Basicamente, profissionais que precisam de se cercar para desenvolver a sua atividade profissional, de forma a estimular a sua criatividade… Mas vemos cada vez mais trabalhadores remotos (empregados) que procura por esse estilo de vida/trabalho.
O coliving também pode ser do interesse de todas as pessoas que estão a passar por uma transição nas suas vidas, mulheres e homens recentemente divorciados, aqueles que estão a trabalhar numa missão por alguns meses ou jovens idosos.
Todos procuram, certamente, uma solução para beneficiarem de um imóvel para pronto para alugar e ao mesmo tempo em que se tem a oportunidade de criar vínculos.
O coliving apresenta diversas vantagens, que são aliciantes na hora de tomar esta decisão: Entre elas, destacamos:
O coliving é um conceito que qualquer pessoa pode implementar. Por exemplo, se tiver vontade de alugar uma casa com outros empreendedores, posso perfeitamente procurar um apartamento, anunciar e explicar que só quero colegas de casa que sejam empreendedores.
Mas claro que, criar um espaço coliving também pode ser um verdadeiro negócio, porque pode estar associado a vários serviços. Várias empresas nasceram à volta do conceito e oferecem ofertas mais abrangentes comparativamente à versão acima mencionada.
Por exemplo, no coliving podemos incluir serviços como:
Entre outros serviços que melhor a qualidade de vida dos moradores/trabalhadores.
Existem dois tipos de espaços de coliving:
Qual é o perfil dos inquilinos do coliving?
Este tipo de investimento é dirigido a pessoas com idades entre os 25 e 35 anos que procuram. Os moradores são empreendedores e freelancers. Como já referimos, o coliving permite criar uma comunidade de mútua ajuda e partilha onde todos têm o prazer de viver em casa. Observe que também existem opções de coliving para estudantes, reformados ou famílias.
Em que cidade investir no coliving?
Na prática, os inquilinos-alvo são, geralmente, os que procuram viver numa ou perto de uma grande cidade. Na prática, a habitação deve ter excelentes acessos de transporte público.
Quem investe no coliving?
Este tipo de conceito requer um grande investimento inicial. Apenas os investidores que tenham um bom orçamento conseguirão criar este projeto, porque existem muitos detalhes para criar um bom coliving: ginásio, área de trabalho, vários quartos, cozinha toda equipada, entre outros. Tudo deve ter qualidade e com um estilo moderno e depurado.
Quais são as diferenças de Cohousing e coliving?
Ora bem, Cohousing é também uma comunidade intencional, mas neste caso as pessoas vivem várias casas que são agrupadas à volta de um espaço compartilhado. Cada casa unifamiliar tem comodidades tradicionais, como uma cozinha privativa. Contudo, compartilham espaços comuns, como por exemplo: um grande espaço de cozinha e sala de jantar, lavandaria e espaços de lazer.
Este conceito de cohousing (moradia partilhada) está ainda a dar os primeiros passos em Portugal, mas tudo indica para que, dentro de poucos anos, seja uma realidade muito presente.
Por sua vez o co-living em Portugal promete dar que falar, embora não seja ainda uma prática muito comum. Mas há investidores, promotores e arquitetos que estão interessados neste novo conceito de vivência em comunidade.
Acreditamos que as futuras gerações vão precisar muito destes conceitos e estilo de vida fará parte de forma normal da vida delas.
Se pretende um alojamento coliving não hesite em procurar ajuda a uma agência imobiliária (aqui) que saberá exatamente como orientá-lo, indicando as possibilidades existentes no mercado e na região onde vive ou quer viver.
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