Uma casa com o mar todo como seu quintal!

Utilizando-se de pedras que podem ser encontrada no local e e seus arredores, os arquitetos responsável pelo projeto sabiamente  construíram os muros da magnífica residência! Isto faz com que a história literalmente viva através de suas paredes e com que a modernidade de suas amplas janelas que surgem ao fundo não fiquem contraste, mas sim mostrem que é possível que esses períodos separados por séculos de arquitetura convivam de maneira bela e harmoniosa.

Um edifício nunca se encerra em si mesmo, ele nunca está assim. Assim como nenhum homem é uma ilha, a afirmação nenhum edifício é uma ilha também se faz verdadeira. E a imagem acima comprova isso de uma vez por todas! A bela paisagem faz com que a localização da linda residência seja algo incomparável e apenas acrescente ainda mais a sua beleza original.

Esta mesa de jantar, com vista o mar e observada por um quadro que, ironicamente, também representa uma praia, tem por princípio o apoio em cavaletes e estruturas semelhantes. Podemos observar isso nos interessante apoios das cadeiras. Acima da mesa duas luminárias, que contrastam fortemente com os tons amenos do ambiente, lembram grandes lareiras a aquecer o ambiente.

Apesar de ser uma região de praia e isso incentivar-nos a pensar neste lugar paradisíaco como o destino perfeito para um banho de sol e um banho de mar, o sul do Reino Unido possui um inverno rigoroso, por isso a grande lareira presente nessa sala de estar, a qual também recebe luz zenital (luz vinda de cima), o que contribui tanto para a melhor iluminação do ambiente como para captar a pouca radiação solar durante os períodos de frio.

Já dissemos que uma das características mais marcantes desse projeto é a paisagem que o circunda. Entretanto, o projeto em si é extremamente belo também. Então porque não unir as duas belezas fazendo com que os espaços se confundam e o limite entre um e outro praticamente desapareça frente a uma parede que se abre para o mar? Uma jogada de mestre que permite que a paisagem entre na sala e que a própria sala de estar seja a paisagem.

A história que contamos sobre a imagem anterior se repete na imagem acima: aqui a prioridade é integrar os ambientes interiores  exteriores. Como fazer isso? Transparência em seu nível máximo aproveitando-se da beleza simples e singela que reside em ambos os lados do vidro! O quarto do casal acaba por ter um contato caseiro e íntimo com o lado externo, criando assim uma gostosa relação de proximidade.

Ao contrário do quarto do casal, o quarto dos filhos não tem a aparência séria e austera com ligação externa. Ele é um quarto muito mais colorido e lúdico, estimulando o cérebro em desenvolvimento da criança, que age como uma esponja ao olhar e aprender com tudo a sua volta, a estabelecer relações cada vez mais intensas com tudo que a rodeia. Uma maneira de educar sem nem mesmo uma palavra.

Toda a luz que circunda esta linda casa é bem-vinda ao seu redor. Mas não apenas ao seu redor: é bem-vinda dentro dela! O grande teto transparente permite que a luz natural ilumine as dependências internas e que, no inverno, a casa se aqueça com a radiação solar. Duas vantagens com apenas um movimento arquitetônico!

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