Homify 360º – Casa Be

Rita Paião – Homify Rita Paião – Homify
BE House, spaceworkers® spaceworkers® モダンスタイルの プール
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Spaceworkers é o nome de um atelier de arquitectura composto por um conjunto de jovens arquitectos com atelier sediado em Paredes, cidade pertencente à área metropolitana do Porto. O atelier é dirigido pelos arquitectos co-fundadores Henriques Marques e Rui Dinis. Em 2007 abriram o seu espaço próprio e são já possuidores de um portefólio das quais se destacam projectos de arquitectura permanente ou efémera, de urbanismo e design. Esse projectos dividem-se entre privados e residenciais, públicos e comerciais e ainda de design de produto e de interiores. São da opinião que para complementar o seu trabalho arquitectónico devem trabalham em conjuntos com profissionais de outras áreas, tais como, economia, design e mobiliário – só assim o projecto ficará totalmente conseguido.

A Casa Be é um dos vários projectos desta dupla e este é um exemplo de um projecto feito de raiz onde a preocupação central foi desde o inicio o modo como a própria habitação se inseria no terreno. Fique connosco e leia todo o artigo!

O enquadramento

A casa BE, ficou concluída no ano de 2007 e ocupa uma área de 800m2. Trata-se de uma moradia unifamiliar inserida na Urbanização da Pena em Parede, a norte de Portugal. O enquadramento paisagístico foi uma das premissas principais e das mais pensadas desde a fase inicial a nível de projecto. Uma característica muito presente em todos os projectos dos Spaceworkers, é a alusão a uma arquitectura vernacular e a forma como a mesma se desenvolve de forma clara e simplificada.

A arquitectura é constituída basicamente por paralelepípedos sobrepostos criando volumes e espaços cheios e vazios.

A luz artificial

Os pisos são quase como blocos encaixados uns nos outros e onde os grandes vãos em vidro fazem entrar o exterior para o interior. Repare como a luz artificial muda por completo a maneira de como visualizamos esta obra de arte. Não foi por acaso que as fotografias fornecidas à nossa plataforma foram realizadas num final de dia, durante o lusco fusco, onde as cores do céu emolduram a casa que parece ter interiores de ouro.

Percebemos assim, como a luz interior pode, e neste caso influencia mesmo a atmosfera interior, criando aparentemente uma ideia de leveza gravitacional.

Os interiores

Os espaços interiores caracterizam-se por serem fluídos e minimalistas. Foram pensados para um uso diário o mais simplificado e acessível possível. Esta perspectiva mostra-nos aquilo que parece ser, o andar dedicado aos espaços privados da casa – os quartos e respectivas casas de banho.

O espaço de banho

Um cunho pessoal dos Spaceworkers que marca de forma inovadora os seus projectos é tentarem sempre incluir emoções sensoriais, apelando à sensibilidade dos seus clientes. Pretendem mudar a forma como as pessoas encaram o espaço enquanto instrumento de comunicação, ordenando e intervindo de forma sentimental.

A casa de banho é de linhas muito simples e modernas. É habitada apenas pelo essencial. Mobiliário sanitário de formas simples que foram aplicados de modo suspensos e de forma embutida (caso do autoclismo). A bancada de lavatório é uma espécie de gaveta aberta. As paredes e tecto são brancas e o chão parece-se com cimento. Pela janela de formativo vertical entra a luz suficiente para iluminar de forma geral esta divisão privada.

O acesso

O acesso ao piso superior, à zona mais reservada e privada da casa, faz-se através deste vão de escadas de cimento armado. A parede de fundo é forrada a madeira e as laterais apenas estucadas e pintadas. 

No piso inferior concentram-se as áreas de serviço da casa como salas, cozinha, dispensa, escritório..etc.

A ampla sala

Resumidamente, a habitação divide-se segundo elementos puros e vernáculos em 2 andares mais cave. Acaba por ser a junção de 2 andares, mais a zona da piscina e garagem. O andar superior, correspondente ao 1º piso refere-se à zona onde se situam os espaços privados da habitação e o rés do chão corresponde a todos os espaços públicos da casa, onde é super explorado a relação visual e física com o exterior.

A ampla sala é semi dividida com paredes que não fecham na totalidade o espaço. A luz que entra a toda a volta deve-se a toda a superfície em vidro que caracteriza este bloco transparente!

A lareira

A lareira ou recuperador de calor não foi um caso esquecido. Apesar de ser simplesmente um capricho visto todas as divisões serem equipadas com aquecimento central. Ainda assim, todos sabemos o poder e a companhia que uma chama e um ambiente mais acolhedor fazem num espaço. Se ficou com a ideia de adquirir um modelo moderno, veja este artigo.

A piscina..

Na imagem ao lado, é possível observar um dos espaços exteriores. Este corresponde à piscina e aos espaços de lazer envolventes. A articulação entre cores e materiais é sensacional, e tal como uma das premissas definidas pelos arquitectos, capaz de despertar emoções sensoriais.  A piscina tem como característica ficar quase a 100% tapada e dentro deste paralelepípedo de madeira. Não deixa de ser engraçada a forma como o sol bate  e reflecte na água criando reflexos e jogos de luz. O design é leve e minimal tal como toda a arquitectura da casa complementando assim o conjunto com este espaço elegante.

.. em detalhe

piscina de azul translúcido, o piso em deck e as luzes artificiais embutidas no tecto marcam o espaço, valorizando-o além de o iluminar durante a noite ou um dia mais escuro.

Se quiser ver todas as fotografias deste projecto, espreite aqui.

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